A Paróquia São José, situada no município de Jutaí, tem início em 1º de janeiro do ano de 1950, (01/01/1950). Embora não haja nenhum documento que o afirme explicitamente, no entanto é a partir dessa data que começa a ter livros próprios. 1950 é criada a Paróquia São José de Jutaí, sendo o Bispo Dom Joaquim de Lange. Também e neste ano que o Padre João Van Den Dungen resolve morar definitivamente em Jutaí, depois de uma curta estadia no ano anterior.

O seu território foi desmembrado da Paróquia de Nossa Senhora de Guadalupe de Fonte Boa.

Em 1949 em definitivo Pe. João Van Den Dungen vai residir em Jutaí. Diz D. Helena Barros que a intenção do Pe. João era residir em Porto Afonso, mas que houve um desentendimento a respeito da construção da Igreja que fez decidir-se por Jutaí. Na ocasião a população da cidade de Jutaí seria de cerca de 400 habitantes.

A 20 de julho o redator do Diário da Comunidade de Fonte Boa escreve: chega inesperadamente o Pe. João Van Den Dungen, de férias da Holanda. O povo foi à beira recebe-lo. “O seu destino final é Foz do Jutaí aonde ele intenciona abrir uma nova paróquia ou pelo menos uma freguesia da Paróquia de Fonte Boa. Trouxe de férias: motor de luz, rádio, máquina cinematográfica, pic-up com 2 alto-falantes, ventilador, microfone”

1951 Pe. João Van Den Dungen funda a “Sociedade de Obras Sociais e Educacionais da Paróquia da Foz do Jutaí”, tornando-se seu primeiro presidente. A data de fundação é 19 de junho de 1951.

A Paróquia São José em sua ação pastoral convive com duas realidades diferentes: a realidade urbana (cidade) e a realidade (ribeirinha). Atualmente a Paróquia São José tem 31 comunidades que são atendidas e está organizada em dois níveis de pastoral sendo 24 na zona rural e 07 na cidade. No centro urbano temos a Matriz de São José e as comunidades de São Francisco, Santo Antônio, S’Antana, São Pedro, Divino Espírito Santo e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Em sua ação pastoral convive com duas realidades diferentes: a realidade urbana (cidade) e a realidade (ribeirinha). Para atender as estas realidades a paróquia conta com 12 pastorais, ministério e movimentos, exercidos por nossos incansáveis agentes de pastoral.

As distâncias, da maioria das comunidades, são muito grandes. A última comunidade (São Francisco do Paraíso) no alto Rio Jutaí fica a 56 horas da sede paroquial. Dessa forma as comunidades mais distantes são realizadas, na medida do possível, duas visitas por ano com a presença de uma equipe, composta pelo padre e agentes de pastoral para as celebrações dos sacramentos, encontros comunitários, cursos e visitas às famílias. As mais próximas são assistidas com mais frequência, caso de Vila Copatana e Porto Antunes.

Nas comunidades do Rio Solimões acontecem as visitas duas vezes ao ano.

Fonte: Arquivos da Paróquia