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Área Missionária São Sebastião – Distrito do Caiambé/Tefé

Área Missionária São Sebastião – Distrito do Caiambé/Tefé

Ano de Criação:

2018

Telefone:

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E-mail:

Atendimento:

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Endereço:

Vila do Caiambé, Tefé - CEP: 69470-000

História da Paróquia:

No dia 25 de março de 2018 foi criada a área Missionária São Sebastião, sendo o primeiro administrador o Padre Alexandre Fonsêca de Paula, CM.

A Área Missionária São Sebastião foi desmembrada da Paróquia do Divino Espírito Santo – Missão (umas 60 comunidades), cuja a sede está próxima da cidade de Tefé, a maioria delas só recebia a visita pastoral uma vez por ano e, excepcionalmente, quando havia alguma data ou evento significativo, se o calendário da equipe pastoral (pároco e diáconos) o permitia.

Esta missão está localizada na margem do Rio Solimões, e conta com dois lagos. O lago Catuá, e o lago da Vila de Caiambé. Em todas as comunidades o acesso é somente possível por via fluvial (rios e lagos)

Equipe Missionária

Padre Marcos Gumieiro, CM – (desde 28/10/2023

Aparecida Severo – Leiga Consagrada (desde 03/04/2024)

Helena Pereira – Missionária Leiga (desde 03/04/2024)

 As comunidades que formam a Área Missionária são:

 CAIAMBÉ – A comunidade católica do Caiambé é a sede da Área Missionária e está na Vila do Caiambé, pertencente ao município de Tefé e que se situa na margem direita do Rio Solimões. Está distante de Tefé a mais de uma hora e meia de lancha, pois é difícil calcular por quilômetros já que um percurso é realizado por navegação.

Não é fácil ter dados estatísticos atualizados sobre a população da Vila, até porque se trata de uma população instável, com tendência para aumentar, mas, pelos nossos cálculos, similares aos da assistência social do Município, rondará à volta dos 2 mil habitantes.

Quanto à comunidade católica, ela é apenas uma das várias comunidades cristãs da Vila pois, para além da Igreja Católica, que tem por Padroeiro São Sebastião, há pelo menos mais umas 12 igrejas evangélicas de diversas denominações. Trata-se, pois, de uma comunidade, mas também de uma região onde os evangélicos são muito ativos e, às vezes, alguns com espírito conquistador, desestruturando e dividindo comunidades e por vezes mesmo famílias católicas. É, aliás, um dos problemas mais agudos em termos pastorais, não só desta comunidade como de várias outras comunidades do setor Caiambé.

Aqui na sede da Área Missionária como nas comunidades em sua maioria os que se formaram como catequistas estão vivenciando a catequese, “Casa da Iniciação Cristã” na modalidade primeira Eucaristia, Crisma, e catequese de adultos (batismo, crisma e eucaristia).

SETOR CAIAMBÉ

Para além da comunidade da vila do Caiambé, compreende 2 comunidades no Lago Caiambé, ambas de maioria evangélica:

– Feliciana com uns 150 habitantes,

– Cairara com uns 250 habitantes,

e ainda 2 comunidades ribeirinhas, ambas na margem direita do Solimões:

– Jenipaua –Comunidade indígena) com uns 100 habitantes), onde os evangélicos acabam também de fazer a sua entrada com a construção de 1 igreja, mesmo antes de ter alguma família declaradamente evangélica…

– Bibiana (50 habitantes), esta comunidade ainda totalmente católica.

 SETOR JUTICA

Este setor compreende 5 comunidades, das quais 04 estão localizadas na margem direita do Rio Solimões:

– Jutica – com uns 200 habitantes;

– Santo Eduardo – com uns 50 habitantes:

– São Vicente – com 70 habitantes;

– Porto Nazaré – com uns 40 habitantes

e uma no interior do Lago de  Jutica:

– Marajó – com uns 250 habitantes.

nesta última, na sua quase totalidade evangélica e onde restam apenas 2 ou 3 famílias católicas, todas as outras comunidades ainda são constituídas por famílias exclusivamente católicas.

SETOR CATUÁ – Trata-se de um setor mais a jusante, que compreende 3 comunidades católicas nas margens do Solimões (2 na margem direita, no município de Tefé e 1 na margem esquerda, no município de Maraã) e 3 comunidades no Lago de Catuá:

Nas margens do Solimões:

– São João do Catuá – com uns 60 habitantes

– Nossa Senhora da Nazaré – com 60 habitantes

– Santa Rosa de Carapanatuba – com uns 40 habitantes (esta é a única comunidade, situada na margem esquerda do Solimões, que pertence ao município de Maraã, mas está ligada ao setor Catuá, dado que fica a muitas horas de distância das outras comunidades da paróquia pertencentes também ao município de Maraã)

No Lago Catuá:

– Bela Conquista – uns 90 habitantes

– Santa Luzia do Bóia – uns 220 habitantes

– Nossa Senhora de Fátima – Paraíso (comunidade indígena) com uns 60 habitantes.

À exceção da comunidade de Santa Luzia do Bóia, onde os evangélicos acabam de entrar e construir um templo à revelia da diretoria da comunidade, as outras comunidades são todas exclusivamente católicas.

ORGANIZAÇÃO DOS SETORES

Nos diversos setores acima referidos, apenas fazemos menção das comunidades de maioria católica ou onde há um número significativo de famílias declaradamente católicas. Mas há outras comunidades (poucas) exclusivamente ou quase exclusivamente evangélicas, onde o pároco só vai quando é chamado expressamente.

Em termos de distâncias e partindo da vila do Caiambé, a comunidade mais distante é Santa Luzia do Bóia, ao fundo do Lago Catuá, a umas 6 horas de barco e de lancha umas duas horas e meia. Quando está na cheia pode-se passar pelos furos e assim seria de menos de duas horas.

Pastoralmente esta Área se abre ao compromisso evangelizador da Igreja que terá uma dinâmica de comunhão e de Pastoral de Conjunto:

A Área Missionaria geralmente, em termos pastorais está conseguindo ser cada vez mais missionária, porque de fato os catequistas, alguns já formados outros, em formação ainda estão se comprometendo cada vez mais no serviço da missão e da Igreja. Eles fazem a celebração da Palavra no domingo nas suas comunidades, pois a área providencia os materiais para as celebrações para todas as comunidades.

Há um esforço para realizar a visita mensalmente a quase todas as comunidades para visitar às famílias; fazer alguma formação ou reunião; celebração eucarística; celebração dos sacramentos; festejos dos padroeiros, etc. pelo menos em seis comunidades não é possível visitar no tempo da seca (difícil acesso pelos canais de água) que vai de outubro até dezembro

 Linhas de Ação

– Consolidação e organização da Área missionária na base de setores e comunidades.

– Formar conselhos Comunitários de Pastoral nas Comunidades e o conselho Comunitário de Pastoral na Área Missionária

– Incentivar a participação dos leigos e leigos nas Pastorais Especificas.

– Favorecer a implantação dos Ministérios aceitos na Prelazia.

– Formação de catequistas, bíblica, litúrgica, etc

– Incentivar e encaminhar as vocações para o Ministério Presbiteral e Diaconato permanente.

– Trabalhar o sentido de pertença à comunidade e sustentabilidade através da contribuição do dízimo

Fonte: PADRE MARCOS GUMIEIRO, CM

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